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MORIN ABORDA O PAPEL DO AFETO, DA EMOÇÃO, NA APRENDIZAGEM E O COMPARA AO DA RAZÃO

PALESTRA PROFERIDA NO LIV 2019, RIO DE JANEIRO, E DISPONÍVEL GRATUITAMENTE NO SITE DO EVENTO.

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Texto de ISABEL MARIA DUARTE - O ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA EM PORTUGAL

ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA EM PORTUGAL: O TEXTO, NO CRUZAMENTO DOS ESTUDOS LINGUÍSTICOS E LITERÁRIOS
Isabel Margarida Duarte (FLUP/CLUP)

RESUMO
Depois de uma problematização rápida sobre o ensino da Língua Materna, traça-se uma breve história do ensino da Língua Portuguesa em Portugal, nas últimas décadas. Referem-se as vantagens de uma abordagem textual das produções discursivas na aula de Português, com recurso a exemplos quer do âmbito da leitura (literária e não-literária), quer da escrita.

Palavras-chave: Ensino da Língua Portuguesa; texto; texto literário e não-literário; leitura; escrita.

LINK PARA O ARTIGO - http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/5789.pdf

O LINK PARA O ARTIGO VISA APENAS A DIVULGAR ENTRE ESTUDANTES E PESQUISADORES O PENSAMENTO DA PROFA. ISABEL MARGARIDA DUARTE E NÃO  REPRESENTA APROPRIAÇÃO INDEVIDA DE SUAS IDEIAS NEM RESULTA EM QUALQUER RETORNO FINANCEIRO PARA ESTE BLOG.

Como eram feitos os livros

Poemas de Ferreira Gullar

Os mortos

os mortos vêem o mundo
pelos olhos dos vivos

eventualmente ouvem,
com nossos ouvidos,
certas sinfonias
algum bater de portas,
ventanias

Ausentes
de corpo e alma
misturam o seu ao nosso riso
se de fato
quando vivos
acharam a mesma graça

Subversiva

A poesia
Quando chega
Não respeita nada.
Nem pai nem mãe.
Quando ela chega
De qualquer de seus abismos
Desconhece o Estado e a Sociedade Civil
Infringe o Código de Águas
Relincha
Como puta
Nova
Em frente ao Palácio da Alvorada.
E só depois
Reconsidera: beija
Nos olhos os que ganham mal
Embala no colo
Os que têm sede de felicidade
E de justiça.
E promete incendiar o país.

Poemas Neoconcretos I

mar azul

mar azul marco azul

mar azul marco azul barco azul

mar azul marco azul barco azul arco azul

mar azul marco azul barco azul arco azul ar azul

Não há vagas

O preço do feijão
não cabe no poema. O preço
do arroz
não cabe no poema.
Não cabem no poema o gás
a luz o telefone
a sonegação
do leite
da carne
do açúcar
do pão
O funcionário público
não cabe no poema
com seu salário de fome
sua vida fechada
em arquivos.
Como não cabe no poema
o operário
que esmerila seu dia de aço
e carvão
nas oficinas escuras
– porque o poema, senhores,
está fechado:
“não há vagas”
Só cabe no poema
o homem sem estômago
a mulher de nuvens
a fruta sem preço
O poema, senhores,
não fede
nem cheira.

O governo derrapou na linguagem e teve de recolher a campanha do Ministério dos Transportes sobre cuidados ao volante.
Na minha coluna de Linguagens no blog 500palavras.com deste dia 7 de janeiro, faço uma análise dos descaminhos linguísticos. Aqui, o vídeo equivocadamente construído, para que vocês analisem.



Vejam também as imagens dos cartazes de rua, com o mesmo objetivo. E leiam a coluninha! ;)

FONÉTICA E FONOLOGIA 2016 - COMPILAÇÕES PARA APOIAR SEU ESTUDO

Cliquem para baixar o material e para ver o vídeo.

material de apoio_1

Texto de Mattoso Câmara: "As vogais ditas nasais"

Texto de Fiorin: "O acordo ortográfico"

Ouçam a canção gravada por Castanha e Caju. Antes, porém, pronunciem para si mesmos as seguintes palavras e depois compare-as com as que ouvir.
coitadinho/moléstia/cedinho/festa/quer/fim de festa

Múltiplos saberes e a interdisciplinaridade no ensino superior

Matéria publicada ontem no Jornal Metro, em que fui chamada a refletir sobre cursos universitários interdisciplinares: um bom debate para educandos e educadores

Também disponível no site do Metro: http://www.metrojornal.com.br/nacional/plus/duvida-sobre-cursos-e-escolha-de-profissao-aflige-vestibulandos-206638

Destaque do texto:

Os múltiplos saberes

“A inteligência humana não se restringe a este ou aquele saber”, afirma Lúcia Deborah Araújo, doutora em Língua Portuguesa pela UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro). “As múltiplas habilidades humanas, às vezes, torna duro definir um caminho vocacional.”
Ela aposta no crescimento dos cursos interdisciplinares. “Por permitirem ao aluno cumprir um ciclo generalista antes de definirem sua especificidade, representam uma solução para jovens que encontram dificuldade em identificar sua vocação”, diz a professora  da UERJ, que oferece cursos interdisciplinares.
Para ela, é interessante mudar paradigmas, criar novas formas de construção do saber e da competência profissional. “Esses cursos fazem uma releitura dos ciclos básicos dos cursos universitários, que tantas vezes são compartilhados por mais de um curso, acontece, por exemplo, na Engenharia, na Matemática, na Física, e que depois se diferenciam bastante.”